O planejamento financeiro é uma estratégia prática e importante, de modo a facilitar a vida cotidiana das pessoas. Ele ajuda a evitar dívidas, controlar orçamentos e otimizar recursos, abrindo espaço para novas oportunidades.  

Nas rotinas administrativas, o planejamento oferece uma série de benefícios para a gestão de negócio, como a compra de matéria-primas e o aumento de investimentos em capital. 

Contudo, para chegar a bons resultados, é preciso entender os fundamentos que fazem um controle ser eficiente ou não. O primeiro deles é analisar o custo médio das instituições. 

Isso ajudará a entender o que precisa e pode ser concretizado para o crescimento financeiro saudável, desde do relacionamento com os fornecedores até a economia de custos de produção. 

Quer ver como isso deve ser estruturado? Continue a leitura deste artigo para ficar por dentro!

O que é o custo médio? 

Para otimizar as vendas e o giro de estoque, além de reduzir desperdício ou perdas operacionais, o custo médio é uma ferramenta que equilibra as despesas internas com o valor de venda, otimizando o lucro final de seu negócio. 

Esse método calcula o valor médio dos gastos com a compra de cada produto, considerando os acréscimos de impostos, frete e todos os custos relacionadas às aquisições dos mesmos. 

O custo médio, é uma técnica contábil e de gestão de estoque amplamente utilizada por negócios para determinar o custo de seus produtos de maneira que reflita mais precisamente as despesas associadas à sua aquisição e armazenamento.

Esse método é particularmente útil para empresas que lidam com grandes volumes de inventário ou cujos preços de compra variam consideravelmente ao longo do tempo.

O uso do custo médio ajuda a simplificar a avaliação do estoque e a determinação do custo das mercadorias vendidas (CMV), facilitando a análise financeira e a tomada de decisões.A fórmula para calcular o custo médio é relativamente simples: soma-se o custo de todas as unidades disponíveis para venda (incluindo novas compras) e divide-se pelo número total de unidades disponíveis.

Isso inclui os custos diretos, como o preço de compra dos itens, e também custos indiretos, como impostos, frete, e outros gastos relacionados à aquisição.

Implementando o custo médio, as empresas podem:

1. Avaliar o Estoque com Mais Precisão: Ao utilizar o custo médio, a avaliação do estoque tende a refletir mais de perto o custo real dos produtos, contribuindo para uma representação financeira mais precisa da empresa.

2. Melhorar a Precificação: Compreendendo melhor seus custos, as empresas podem definir preços de venda mais alinhados, garantindo lucratividade sem comprometer a competitividade.

3. Reduzir Flutuações nos Lucros: Como o custo médio suaviza os efeitos das variações de preço de compra, as empresas enfrentam menos flutuações nos lucros relacionadas a essas variações.

4. Simplificar a Gestão do Estoque: Para empresas com um grande número de SKUs (unidades de manutenção de estoque) ou com variações significativas nos custos de aquisição, o custo médio oferece uma abordagem simplificada para o gerenciamento de inventário. Porém, é essencial manter registros acurados e atualizados do estoque para que o cálculo do custo médio reflita de maneira precisa a realidade do negócio.

Em suma, a fórmula é utilizada da seguinte forma:

Diferença do Custo Médio e Custo Médio Ponderado

O custo médio, também conhecido como custo médio ponderado, é uma excelente forma de controlar o estoque das empresas, e por ser simples de calcular, é considerado um método para qualquer tipo de negócio.  

Realizar esse cálculo é fundamental para manter as contas em dia e construir um planejamento financeiro eficiente. No entanto, é preciso ter atenção, pois as chances de calcular erradamente essa estimativa, sem nenhum controle elaborado, são grandes. 

O aumento dos preços para aquisição de novos itens, por exemplo, torna essa conta mais complexa, fazendo com que muitas lojas enfrentem problemas por ignorá-los. Afinal, desconsiderar um aumento recente joga o preço de vendas para baixo, diminuindo os recursos necessários durante as etapas produtivas. 

O produto sofre um aumento significativo, fazendo com boa parte da produção permaneça em estoque e aumentando prejuízo da empresa. Por este motivo, é fundamental utilizar o cálculo de custo médio para equilibrar o valor de venda e, consequentemente, o lucro final de seu negócio.

A relação do sistema de estoque perpétuo com o custo médio

A relação do sistema de estoque perpétuo com o custo médio é fundamental para empresas que buscam gerenciar de forma eficaz seus recursos e manter um controle rigoroso sobre os custos dos produtos.

O sistema de estoque perpétuo proporciona um registro contínuo das quantidades e dos valores de estoque, atualizando-os a cada entrada e saída de mercadorias. Isso permite uma visibilidade imediata sobre o nível de estoque e o valor investido em mercadorias a qualquer momento, facilitando a tomada de decisão em tempo real.

Por outro lado, o custo médio, uma metodologia de avaliação de estoque, calcula o custo médio de aquisição dos itens de estoque após cada compra, dividindo o custo total dos bens disponíveis para venda pelo número total de unidades disponíveis. Ao integrar o custo médio no sistema de estoque perpétuo, as empresas conseguem ajustar o valor do estoque de forma precisa, refletindo tanto o custo das mercadorias vendidas quanto o valor do estoque final de forma mais realista.

Essa combinação oferece uma visão mais precisão sobre a lucratividade dos produtos e ajuda na formulação de estratégias de preço de venda, promovendo uma gestão de estoque mais estratégica e financeiramente sábia.

A seguir, mostraremos alguns exemplos de aplicações com o custo médio, que mostram os benefícios e as vantagens competitivas para as empresas. 

Aplicações do Custo Médio 

O preço médio deve ser utilizado com base em análise técnica e cautela. Ou seja, os gestores não podem aplicar o preço médio com base em emoções ou tentando reverter o prejuízo a todo o custo. Nesse sentindo, as melhores aplicações seriam:

Precificação  

A precificação é um processo que mensura o valor de um produto — que possui diferentes variáveis para encontrar o preço de venda ideal de uma empresa. Nesse caso, é importante que esse valor seja suficiente para remunerar as pessoas envolvidas no processo de fabricação, pagar os custos dos materiais utilizados e ainda obter lucro contábil para a instituição. 

Se a marca propõe uma ideia de exclusividade, isso também deverá estar inserido no preço do item, por exemplo.

Lembre-se que quando a precificação está errada, todas as operações financeiras podem ter resultados ruins.

Nesse caso, é essencial que por meio de um planejamento estratégico, os gestores encontrem um valor que cubra os custos e ofereça lucro operacional. Afinal, essa é uma estratégia para ajudar as empresas a crescerem, oferecendo produtos e serviços cada vez melhores.

Análise de Novos Fornecedores 

Realizar uma análise profunda dos custos, antes e durante as etapas de negociação de um processo de compra, permitirá que os responsáveis tenham sua referência de mercado, identificando quais as melhores oportunidades para sua empresa. 

Isso demostra possíveis distorções que podem atrapalhar os preços dos materiais ou serviços, como também sinalizar itens de grande representatividade no custo do fornecedor que estejam com valores acima do normal. 

Como consequência, aumentam-se os riscos de desequilíbrio financeiro e a experiência do consumidor, que agora paga mais caro no produto final.

Direcionamento para Novos Produtos 

Em ambientes competitivos, as empresas se surpreendem cada vez mais com a existência de clientes que buscam produtos similares que atendam satisfatoriamente às suas necessidades.

Por isso, é fundamental rever processos, aplicar novas tecnologias e reduzir o máximo dos custos de produção para atender o mercado competitivamente.

Nesse caso, o diferencial para atingir um determinado mercado ou fatia do mesmo é determinar um objetivo de custo a ser alcançado. 

Custo médio: Benefícios!

O custo médio é um método simples, que não requer mão de obra qualificada, portanto, é barato e fácil de implementar nas empresas. 

Além de todos esses benefícios, a média de custo não manipula a receita, assim como outros métodos de custeio de estoque. 

As empresas que vendem produtos homogêneos, ou que têm dificuldade em encontrar custos associados a unidades individuais, preferem usar a média entre eles.

No entanto, independente do tipo de produto fabricado, os gastos com a matéria-prima, maquinário e mão de obra, impactam nos custos totais. 

Por isso, a melhor alternativa é utilizar um método de produção eficiente, que possibilita aumentar a produção com um custo mínimo, mantendo a balança sempre positiva. 

Além disso, o custo médio é essencial para que tudo saia como planejado. Afinal, é a partir dele que os gestores calculam o preço a ser aplicado nos produtos que possui armazenados e encontram o equilíbrio entre o lucro final e o prazo para vendas.

Considerações Finais 

Gerenciar o estoque significa otimizar o planejamento empresarial para que o fluxo de materiais e produtos seja contínuo e não ocorram imprevistos, e é esse o papel do custo médio.

Para facilitar esse trabalho, todo o processo para calcular o custo médio pode ser feito por meio de um sistema de gestão integrado.

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Até a próxima!