Muito utilizado em Logística e Supply Chain, os métodos de gerenciamento de estoques LIFO (Last in, first out) e FIFO (First In, First Out), fazem parte daqueles conhecimentos sobre gestão que todo microempreendedor precisa saber para se manter competitivo. Então, confira esse blogpost e fique por dentro de tudo.
O custo de produção é um ponto importante que as empresas analisam para entender a real situação da sua cadeia produtiva. Para dar mais rigor a esse processo, existem formas corretas para mapear todo o processo da cadeia produtiva.
O LIFO e FIFO são técnicas usadas com essa finalidade: melhorar o controle de estoque e evitar erros.
Quer entender como utilizar cada um desses métodos em seu negócio? Pois bem, nesse artigo você vai encontrar todas as suas respostas.
Imagine que você está comprando um produto no supermercado e observa uma placa enorme indicando que o item está em oferta. Se você fosse um gerente de logística, por exemplo, certamente, já entenderia que essa mercadoria trata-se de uma análise FIFO: itens com menor prazo de vencimento.
O FIFO, apesar de construir uma lógica diferente, segue as mesmas ideias do LIFO. Essas estratégias trazem mais eficiência para algumas empresas terem mais controle sobre a entrada e saída dos seus produtos.
Achou mesmo que o supermercado da sua preferência faria alguma promoção só pra ser bonzinho?
Brincadeiras a parte, a competitividade acirrada entre as empresas e o grau de exigências do mercado consumidor obriga as instituições a se preocuparem em gerenciar de forma eficiente seus inventários, para assim, conseguir realizar seu processo produtivo e satisfazer as necessidades dos seus clientes.
Nesse sentido, o nível de estoque é considerado o elemento regulador do fluxo logístico, e tem a função de amortecer as influências da oferta na demanda e vice-versa, diminuindo a velocidade de entrada e saída das mercadorias.
É também por essa razão que os gestores sentem cada vez mais a necessidade de analisar e controlar todos os custos que serão agregados à estocagem dos produtos da empresa, economizando o máximo possível com esse setor.
Por exemplo, quando pensamos nas consequências com a falta desse tipo de estratégia em um supermercado, observa-se que perder vendas em decorrência de problemas relacionados à má gestão de estoques é um dos fatores que pode provocar rupturas com os clientes, onde é terminantemente proibido comercializar a venda de produtos vencidos.
Abrimos uma brecha para dizer que para alguns segmentos, é essencial manter o rigor e eficiência do LIFO e FIFO, mas do que outros.
Nós ainda não te contamos sobre o que são esses termos né? Então, continue a leitura!
Atualmente, uma empresa conta com inúmeros artifícios que ajudam a controlar o nível de estoque. Nesse caso, é preciso entender qual é o nível mínimo para que suas atividades operem. Isso vai evitar perdas com excesso e falta de mercadoria, diminuindo custos operacionais e aumentando a eficiência.
Elas podem utilizar gráficos de métodos como, tempo de reposição, ponto de pedido, estoque mínimo e estoque máximo. Além da velha e boa tecnologia que ajuda a mapear e organizar todas essas informações.
Em relação ao modelo FIFO e FIFO, a quantidade mínima definida para armazenagem é destinada a cobrir atrasos inesperados no ressuprimento, sendo uma variável importante para garantir bons resultados.
Antes de seguirmos com a explicação é interessante mostrar como os estoques podem ser organizados. São eles:
a) Estoque de materiais: todos os itens utilizados nos processos de transformação em produtos acabados;
b) Estoques de produtos em processos: todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados;
c)Estoques de produtos acabados: todos os itens que já estão prontos para ser entregues aos consumidores finais;
d) Estoques em trânsito: os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e que ainda não chegaram o seu destino;
e)Estoques em consignação: são os materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos.
O FIFO, sigla para “First in, first out” ou PEPS “Primeiro a entrar, primeiro a sair”, trata-se de uma estratégia de gestão de estoque na qual os produtos que estão armazenados há mais tempo serão despachados primeiro aos consumidores.
Esse método garante que o custo da mercadoria vendida e o custo do estoque remanescente sejam correspondentes, mas, apesar disso, o estoque fica super valorizado, aumentando a geração de o imposto a ser arrecadado pelo FISCO.
O termo LIFO significa “Last in, first out", também conhecido como UEPS “Último a entrar, primeiro a sair”.
Aqui, o produto mais recente no estoque, com menor tempo de armazenagem, é despachado primeiro. Ou seja, é o processo contrário ao FIFO que mencionamos acima.
Nessa estratégia, pode haver divergência entre o custo da mercadoria vendida e o custo do estoque remanescente, já que nem sempre é possível pagar o mesmo preço por lotes distintos de produtos.
Convém dizer que do ponto de vista contábil, não há vantagem de usar este método, pois além de desvalorizar o ativo circulante (seu estoque), não é um método reconhecido pelo FISCO.
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Como evitar a inutilização do estoque?
Antes de aplicar em seu negócio, lembre-se que a escolha do método pode influenciar diretamente nos custos logísticos de forma positiva ou negativa.
Portanto, é necessário fazer um bom planejamento do setor de compra, organizando os produtos de acordo com as necessidades e tipo.
Lembre-se também da classificação que deixamos no início desse artigo para te ajudar nessa etapa.
Confira abaixo os exemplos de aplicação que cada método de movimentação logística de estoque organiza:
Em suma, todos esses termos são utilizados para determinar o tipo de controle de movimentação de produtos utilizados no estoque.
Sendo importante frisar que, em um ambiente de estoque misto (multiproduto), é possível aplicar mais de uma metodologia de movimentação de estoque.
Se seus produtos e o fluxo são compatíveis com a utilização do método de estocagem LIFO, a empresa vai poupar tempo e espaço em sua estrutura, o que permite rapidez e, consequentemente, garante como diferencial um prazo menor de entrega aos clientes.
Como dissemos, o método FIFO é indicado para produtos de rotatividade maior e que dependem de um controle muito mais apurado, como obedecer obrigatoriamente a prazos de validade, número de lotes etc.
Quem opera com estoques muito variados e de grandes quantidades sabe a necessidade de se trabalhar com giros cada vez mais rápidos. Caso contrário, o valor do estoque pode variar bastante e alguns produtos podem perder a margem de lucro.
Porém, com o método LIFO, isso é evitado ou, pelo menos, minimizado, já que os últimos produtos que entram são os primeiros a sair, sempre com preços mais atuais e acompanhando a flutuação do mercado.
Ainda sobre controle de estoque:
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Mais agilidade na movimentação
O FIFO proporciona muito mais agilidade ao supply chain, por se tratar de um modelo mais dinâmico. Nesse caso, é fundamental que haja mais organização e planejamento na gestão, sempre dispondo de locais adequados para a estocagem do item, assim como estruturas inteligentes para a realização do picking.
Menos desperdícios e mais lucratividade
Como a movimentação se torna mais dinâmica, automaticamente os processos têm custos reduzidos e desperdícios controlados. Isso também acaba proporcionando mais lucratividade para a empresa, pois gera um fluxo de venda muito mais agressivo.
Em resumo, o LIFO e FIFO são considerados os dois principais métodos de estocagem e são utilizados pelas principais empresas do mundo inteiro.
Vale reforçar que cabe a cada gestor entender seus processos e definir o melhor modelo para seus negócios.
Além disso, independentemente da decisão, é fundamental que qualquer empresa invista em estruturas modernas, flexíveis e eficientes para sua gestão de armazenagem.
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